sábado, 6 de julho de 2013

Ciência e lixo espacial

 

30042008
Ao longo dos tempos a ciência tem evoluído e, à medida que o tempo avança, as descobertas científicas influenciam-nos cada vez mais. Na verdade, este desenvolvimento chegou a um ponto onde o desequilíbrio entre os prejuízos e os benefícios põe em causa a continuidade da espécie humana.
Um dos prejuízos é o lixo espacial ou poluição orbital, ou seja, os resíduos de tamanhos e formas variadas que orbitam em torno do planeta Terra. Estima-se que existam entre 30.000 e 70.000 resíduos e que tenham entre 1 a 10 centímetros; mas não se iludam pelo tamanho, pois cada um destes pequenos resíduos desloca-se a uma velocidade impressionante e pode perfurar um fato de um astronauta ou ainda provocar danos graves em instrumentos de pesquisa espacial. Como exemplos da poluição orbital temos lascas de tinta, parafusos, satélites desactivados, estágios de foguetes, ferramentas…
Hoje em dia até já existe poluição lunar, isto é, os resíduos de tamanhos e formas variadas que orbitam em torno da Lua, resultantes da “desnorteada” exploração espacial.
A poluição orbital tem muitos contras, pois pode impedir o lançamento e funcionamento de instrumentos de pesquisa espacial, pode provocar o aumento da radioactividade nos estratos mais altos da atmosfera e ainda estamos em perigo de que algum desses detritos nos caia em cima da cabeça (o que ainda não aconteceu graças à atmosfera que nos protege).
Na minha opinião a poluição orbital vai sempre existir e vai ser muito difícil pará-la, pois é graças aos satélites que temos Internet e que é possível falar ao telemóvel entre o Egipto e o Everest. Quando um desses satélites fica desactivado, o Homem trata de colocar outro no espaço. Então surge uma questão: “Será que para diminuirmos a poluição orbital, temos também que diminuir a qualidade de vida que tanto nos custou a ganhar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário